Em Três Lagoas, PCMS prende alvo da polícia goiana em apoio à Operação contra fraudes em serviços automotivos

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Na tarde de ontem, um homem, de 46 anos, foi preso por agentes da Seção de Investigação Geral da Delegacia de Três Lagoas, durante a Operação “Engrenagem Segura”. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da 4ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa responsável por fraudes sistemáticas no segmento de serviços automotivos.

A ação foi executada de forma simultânea em três unidades da federação, abrangendo os Estados de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Na cidade de Três Lagoas, agentes da SIG, com informações repassadas pelo GARRAS, efetuaram diligências e conseguiram localizar e prender um dos investigados, o qual havia se mudado há poucos dias.

O homem foi conduzido à sede da SIG, onde foi interrogado e teve seu aparelho celular apreendido, sendo em seguida encaminhado às celas da DEPAC, para aguardar à disposição da Justiça.

Durante as diligências foram presas, temporariamente, quatro pessoas e cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.

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A investigação teve início após o relato de uma vítima idosa, que levou seu veículo a uma oficina para a troca de pneus orçada em R$ 2.156,00 e, após ser coagida a autorizar reparos supostamente urgentes, foi surpreendida com uma cobrança abusiva de R$ 17.100,00, posteriormente reduzida para R$ 7.200,00. Posteriormente, perícia e avaliação técnica confirmaram que os serviços descritos na nota fiscal não foram realizados.

A partir desse caso, as investigações avançaram e revelaram a existência de centenas de reclamações de consumidores nas plataformas Google e ReclameAqui, todas relatando a mesma forma de agir: ofertas promocionais para serviços automotivos básicos, seguidas de coação psicológica e pressão emocional para autorizar reparos supostamente indispensáveis, acompanhadas de cobranças desproporcionais e, em muitos casos, fraudes quanto à efetiva realização dos serviços e substituição de peças.

As diligências também evidenciaram que o grupo atuava sob razões sociais variáveis, muitas vezes utilizando nomes semelhantes ao de empresas consolidadas no mercado, dificultando o rastreamento por parte das vítimas e das autoridades. A investigação aponta que o núcleo originário do grupo operava no Distrito Federal, onde alguns investigados já possuem antecedentes por crimes patrimoniais, e posteriormente expandiram suas atividades para o Estado de Goiás, replicando a mesma estrutura fraudulenta.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, crimes contra as relações de consumo e conforme o avanço da apuração patrimonial, lavagem de capitais.

Fonte: Policia Civil MS

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